Foi o primeiro caso suspeito de infeção pelo novo coronavírus na Coreia do Norte, mas afinal parece não se confirmar.
Seul diz que o homem que desertou da Coreia do Norte há três anos e que regressou agora, não estava infetado com Covid-19, nem esteve em contacto com casos confirmados.
A pessoa não é registada como paciente de Covid-19, nem classificada como pessoa que entrou em contato com doentes infetados pelo vírus", disse Yoon Tae-ho, do Ministério da Saúde, citado pela BBC.
A pessoa em causa foi inicialmente submetida a uma quarentena rigorosa, e todas as pessoas que estiveram em contato com ela e as que estiveram nesta cidade nos últimos cinco dias estão a ser investigadas minuciosamente", informou a imprensa norte-coreana.
Nota a BBC, segundo informações das forças armadas sul-coreana,s que o desertor, um homem de 24 anos, regressou à Coreia do Norte a 19 de julho, a partir da ilha de Ganghwa, passou por um cano de esgoto e ainda nadou mais de 1,5 quilómetros até chegar ao destino.
Emergência máxima
Depois de ter anunciado o primeiro caso suspeito de coronavírus, a Coreia do Norte entrou em estado de emergência máxima.
Para lidar com a “perigosa situação”, que poderia levar “a uma catástrofe mortal e destrutiva”, o líder norte-coreano convocou, no sábado, uma reunião para adotar um “sistema de emergência máximo e emitir um alerta de alto nível” para conter a pandemia, conforme disse a agência oficial do país..