A parte da asa de um Boeing 777, descoberta quarta-feira na Ilha da Reunião, por um grupo de funcionários de uma associação responsável pela limpeza da área costeira e que limpavam uma praia, ia ser usada como atração turística.
Os seis trabalhadores admitem que quando encontraram a parte da asa “não tiveram noção do valor da descoberta” e da sua importância, para o que pode ser a resposta de um dos maiores mistérios da aviação mundial.
“Só depois percebemos que era importante e avisámos a comunicação social”.
Já esta manhã, o mesmo grupo de limpeza encontrou uma mala, muito perto do local onde deu à costa a asa.
As autoridades admitem como possível que os destroços sejam do voo MH370, da Malaysia Airlines, desaparecido a 8 de março de 2014, mas apenas garantem que pertencem a um Boeing 777.
Investigadores vão agora analisar o material, realizar alguns testes, e só depois as autoridades vão revelar o verdadeiro significado dos achados.
Foram mais de 500 dias sem resposta para o que aconteceu ao avião da Malaysia Airlines. Buscas por mar, terra e ar nunca encontraram vestígios do aparelho.
Uma equipa de peritos internacionais, com a participação de diversos países desenvolveram operações de busca no Oceano Índico, no Mar da China e no Golfo da Tailândia, que se revelaram sempre infrutíferas.
O último contacto com o aparelho aconteceu sobre o mar de Andamão, a cerca de 230 milhas da cidade de Penang, na Malásia.
A Ilha da Reunião, fica a 3.500 milhas de Penang e a 2.600 milhas do local onde as buscas estavam concentradas.