Quinze pessoas acusadas de pertencerem ao grupo extremista Estado Islâmico (EI) foram detidas na Turquia, de acordo com as autoridades locais, citadas esta sexta-feira pela agência de notícias estatal turca Anadolu.
Esta sexta-feira foram presas 14 pessoas em Istambul, enquanto um outro suspeito, que tinha um mandado de prisão emitido pela Interpol, foi preso na cidade de Adana na quarta-feira.
Na operação de Istambul, o Ministério Público emitiu mandado de prisão contra 17 pessoas, cujas identidades não foram divulgadas, embora três dos detidos sejam turcos, segundo a Anadolu.
Na operação foram apreendidos 62.000 dólares (52.900 euros), além de telemóveis, passaportes e documentos digitais.
Uma cidadã de nacionalidade tunisiana, Soumaya Raissi, foi detida na última quarta-feira em Adana, no sul da Turquia, onde residia com passaporte e identidade falsos.
Soumaya Raissi entrou na Turquia vinda da Síria há cinco meses, relatou agência Anadolu.
O seu primeiro marido, também membro do grupo ‘jihadista’, foi preso na Turquia e deportado em 2016.
Embora o último ataque do EI na Turquia tenha ocorrido na véspera de Ano Novo de 2016, o país parece desempenhar um papel de retaguarda para a organização, para o recrutamento de militantes, arrecadação de fundos e para a transferência de membros europeus ou asiáticos para a Síria.