Missão da ONU detém três rebeldes na República Centro-Africana - TVI

Missão da ONU detém três rebeldes na República Centro-Africana

  • AR
  • 27 fev 2017, 18:16
República Centro-Africana [Reuters TV]

Os três homens estavam armados com espingardas e lança-granadas, quando foram detidos, na sequência de um ataque aéreo que provocou um morto e sete feridos nas fileiras da Frente Popular para o Renascimento da República Centro-Africana

Três elementos da Frente Popular para o Renascimento da República Centro-Africana (FPRC) foram detidos domingo perto de Bambari, no centro do país, pela missão da ONU naquele país, de acordo com um comunicado de imprensa distribuído esta segunda-feira.

Na nota, a Missão de Estabilização das Nações Unidas na República Centro-Africana (MINUSCA) acrescenta que os detidos vão ser interrogados pelas autoridades judiciais centro-africanas, com o apoio da missão da ONU, para verificar os motivos da sua presença perto de Bambari.

A FPRC é um grupo armado formado a partir da ex-coligação rebelde Seleka, de maioria muçulmana.

Os três homens estavam armados com espingardas AK47 e lança-granadas RPG, quando foram detidos, na sequência de um ataque aéreo da MINUSCA, que provocou um morto e sete feridos nas fileiras da FPRC.

A missão da ONU voltou a pedir o cessar imediato das hostilidades e reiterou a determinação em recorrer a todos os meios que lhe foram conferidos pelo Conselho de Segurança para impedir ataques a Bambari.

A ação da MINUSCA visa, entre outras, ajudar as autoridades nacionais a reduzir a presença e a ameaça dos grupos armados que agem no país, conforme a resolução do Conselho de Segurança da ONU.

As Nações Unidas enviaram cerca de 12 mil efetivos para a República Centro-Africana para restaurar a estabilidade, após os conflitos de 2013 na sequência da deposição do então Presidente François Bozizé pelos rebeldes Seleka.

Portugal tem, neste país, 160 militares, dos quais 111 são Comandos, no âmbito da participação na MINUSCA, além de mais 11 homens envolvidos na missão da União Europeia.

Continue a ler esta notícia