Segundo a Associated Press, a acusação tinha pedido 18 anos de prisão para Dominique Cottrez, mas o o conjunto de jurados decidiu sentenciá-la a metade.
O júri considerou que a arguida não estava em si quando cometeu os crimes. A mulher de 51 anos foi condenada por sete homicídios em primeiro grau e pelo homicídio em segundo grau do primeiro filho.
“Dominique Cottrez expressou o seu contentamento, o alívio por ter sido ouvida e percebida pela primeira vez e pela possibilidade de ser ajudada”, disse o advogado da mulher, Franck Berton.
Depois de Cottrez mudar de casa, o novo proprietário encontrou um corpo de um dos bebés e, ao chamar a polícia, um segundo corpo foi encontrado, no quintal. A mulher admitiu que tinha escondido outros cadáveres na garagem, mas que não sabia o número exato.
Para além disto, durante quatro anos, Dominique tentou convencer os investigadores, psiquiatras e júri que tinha sido violada pelo pai enquanto era criança e que mantinha uma relação incestuosa com ele mesmo sendo casada com outro homem. Inicialmente a mulher tinha dito em tribunal que tinha matado os bebés porque temia que fossem produto do incesto.
Mas, durante o julgamento, na segunda-feira, Dominique afirmou que a história era falsa e que nunca tinha sido violada pelo pai, que morreu em 2007.
O primeiro homicídio foi em 1989 e o último em 2000. A obesidade terá disfarçado as gestações da mulher, uma vez que nunca foram percebidas pelo marido, filhos, vizinhos e médicos de Dominique.