A Coreia do Norte realizou na última segunda feira, noite de domingo em Portugal, o terceiro teste com um míssil balístico em três semanas. Terá lançado um projétil de curto alcance, da classe Scud, que percorreu cerca de 450 km e rebentou em águas japonesas, segundo informaram os governos do Japão e da vizinha Coreia do Sul.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, reagiu prontamente dizendo que a ameaça de Pyongyang “é uma prioridade para a comunidade internacional” e adiantando que o país vai “trabalhar com os EUA, tomando medidas específicas, de forma a dissuadir a Coreia do Norte”.
A Coreia do Norte mostrou uma grande falta de respeito para com a vizinha China, disparando mais um míssil balístico”, foi a reação de Donald Trump através da sua habitual conta na rede social Twitter.
North Korea has shown great disrespect for their neighbor, China, by shooting off yet another ballistic missile...but China is trying hard!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 29 de maio de 2017
Já o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-In, convocou uma reunião de emergência para debater a atuação da vizinha Coreia do Norte.
O presidente, eleito no passado dia 10 de maio, prometeu durante a campanha que iria dialogar com Pyongyang para conter a ameaça, mas não conseguiu impedir os três lançamentos de mísseis balísticos. Em comunicado, o ministro dos negócios estrangeiros sublinhou que esta é uma “ameaça grave para a paz e estabilidade, não só da Coreia do Sul, como também da comunidade internacional”.
De acordo com a CNN, a Coreia do Norte disparou 12 mísseis que, tendo sido bem sucedidos ou não, fornecem informações que a ajudam a aproximar-se do objetivo de construir um míssil com capacidade para atingir os Estados Unidos.
Recorde-se que a 14 de maio a Coreia do Norte disparou aquele que, segundo os analistas, foi o seu teste mais bem sucedido: um míssil que, de acordo com o próprio país, terá atingido mais de 2000 quilómetros.