Covid-19: médico diz que já não há risco de Trump infetar terceiros - TVI

Covid-19: médico diz que já não há risco de Trump infetar terceiros

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  • 11 out 2020, 09:34

De acordo com o médico, os novos testes mostraram que Trump "já não apresenta o índice de replicação ativa do vírus" e que a carga viral está "a diminuir"

O médico Sean Conley afirmou que já não há risco de o presidente dos Estados Unidos contagiar terceiros com covid-19. A informação, divulgada pelo médico, foi feita no sábado, nove dias depois de Donald Trump ter obtido um teste positivo para a doença.

Esta noite [sábado], é com satisfação que anuncio que, além de o presidente preencher todos os critérios para o fim em segurança do isolamento, à luz dos padrões atualmente reconhecidos, também já não corre o risco de transmitir (o vírus) a outras pessoas", afirmou Conley.

O médico de Trump referia-se aos critérios dos CDC (Centros de prevenção e de luta contra as doenças), principal agência federal norte-americana em matéria de saúde pública.

De acordo com o mesmo comunicado de Conley, novos testes mostraram que Trump "já não apresenta o índice de replicação ativa do vírus" e que a carga viral está "a diminuir".

O presidente já não tem febre e os sintomas melhoraram, acrescentou o médico da Casa Branca, salientando que Trump ia continuar a ser acompanhado no regresso a um ritmo normal de atividade.

Hospitalizado durante três dias, Donald Trump surgiu em público pela primeira vez depois de ter tido alta hospitalar este sábado.

Sinto-me ótimo", declarou o presidente dos Estados Unidos perante centenas de pessoas que se reuniram, este sábado, na Casa Branca.

Trump discursou para a multidão durante cerca de 20 minutos, sem máscara.

A Casa Branca anunciou que o presidente vai retomar no início da semana os comícios de campanha, com um ritmo intenso: Florida (sudeste) na segunda-feira, Pensilvânia (nordeste) na terça e Iowa (centro oeste) na quarta.

Nas últimas 24 horas, os Estados Unidos registaram 735 mortes devido à covid-19 e mais 51.069 casos da doença, o que elevou para 214.305 o número total de óbitos e para 7.709.628 o de casos contabilizados desde o início da pandemia.

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