Trump tenta esconder promessas polémicas, mas a Internet não esquece - TVI

Trump tenta esconder promessas polémicas, mas a Internet não esquece

  • SP
  • 12 mai 2017, 13:03
Donald Trump

Conteúdos publicados no site de Donald Trump antes de janeiro de 2017 desapareceram, incluindo um comunicado em que Trump expressava a vontade de expulsar os muçulmanos do país.

O aspeto atual do site de campanha de Donald Trump parece estar pouco diferente por comparação à altura em que foi lançado. Mas, na verdade, o site está diferente, pelo menos ao nível do conteúdo. É que algumas das promessas mais polémicas do agora presidente norte-americano, como a de expulsar os muçulmanos do país, desapareceram do site. 

Segundo a Wired, os conteúdos publicados antes de janeiro de 2017, ou seja, antes de Donald Trump ter tomado posse como presidente, desapareceram do site do magnata que fez fortuna no setor imobilário. 

A "limpeza" terá começado na segunda-feira, depois de um repórter ter questionado o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, sobre as referências que ainda existiam no site em relação a uma das mais polémicas promessas de Trump: a de expulsar os muçulmanos do país. 

Nesse mesmo dia, numa sessão de tribunal sobre o processo levantado contra a proibição da entrada de cidadãos de sete países de maioria muçulmana nos Estados Unidos. o juiz Robert King também questionou o advogado do governo Jeffrey Wall sobre essa matéria. 

O advogado argumentou que a medida não discrimina as pessoas pela sua religião, mas King insistiu que essa ideia era contrariada pelo comunicado de Trump divulgado durante a campanha em que este prometia expulsar os muçulmanos do país. Um comunicado que ainda estava no site do presidente, notou King.

Esse comunicado, bem como outros conteúdos que foram divulgados antes de Trump ter tomado posse, podem ter desaparecido do site, mas não da Internet. A Internet não esquece e há uma ferramenta - a Wayback Machine, do Internet Archive - que apresenta a versão original e integral deste comunicado.

Além disso, há inúmeras capturas de ecrã do documento e um tweet que ainda não desapareceu.

 

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