Já há mais americanos a querer que Trump saia - TVI

Já há mais americanos a querer que Trump saia

  • SP
  • 31 mai 2017, 23:57
Donald Trump

Estudo com base em entrevistas a quase 2000 eleitores mostra que 43% querem a destituição do presidente. Cresceu em cinco pontos percentuais os que defendem o impeachment

Uma percentagem crescente de eleitores quer que o Congresso demita Donald Trump, mesmo que se comprove que o presidente não cometeu qualquer crime.

De acordo com uma pesquisa do site POLITICO, 43% dos eleitores querem que o processo de impeachment seja iniciado. Na semana passada, eram apenas 38% os que estavam a favor da saída do presidente.

Já a percentagem dos que continuam a apoiar Trump baixou de 46% para 45%.

A mesma pesquisa demonstra que grande parte do apoio ao impeachment vem de considerações políticas e não da crença de que Trump é culpado de suborno ou de obstrução à justiça.

"Não serve para o cargo"

De entre os que querem o impeachment, uma maioria de 54% acredita que o próprio presidente “provou que não serve para o cargo e que deve ser destituído, independentemente de ter cometido algum crime”. Apenas 43% dos que pedem a demissão a justificam com as recentes polémicas relacionadas com a interferência russa nas eleições presidenciais.

Apesar disso, o estudo também mostra que os apoiantes de Trump (cerca de 45%) aprovaram o seu trabalho como presidente pela segunda semana consecutiva.  

Embora os entrevistados não tenham respondido de forma explícita à primeira visita de Estado de Trump, a pesquisa mostra que os eleitores estão céticos quanto às aspirações do presidente em ajudar Israel e os palestinianos a fazer um acordo de paz. Apenas 9% acreditam nessa probabilidade.

A pesquisa do POLITICO com a Morning Consult (uma empresa de media e tecnologia, não partidária, que faz estudos políticos) foi realizada de 25 a 30 de maio. Mostra que os eleitores continuam a não concordar com o novo plano de saúde, argumentando que o projeto tornará o sistema pior.

O estudo baseou-se em entrevistas a 1991 eleitores registados e tem como margem de erro cerca de 2 pontos percentuais.

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