Mansão de Trump nas Caraíbas pode estar à venda - TVI

Mansão de Trump nas Caraíbas pode estar à venda

  • SO
  • 18 mai 2017, 18:55
Mansão de Trump situa-se numa ilha das Caraíbas

Propriedade é considerada uma das maiores do mundo e terá surgido numa lista da Sotheby’s International Realty. Em 2013 foi avaliada em 19 milhões de euros e poderá agora custar cerca de 25 milhões

A mansão que o presidente dos Estados Unidos da América (EUA) tem na ilha St. Martin, nas Caraíbas, pode estar à venda. Não se sabe o preço de venda para o “Le Chateau des Palmiers” (“Castelo das Palmeiras”) mas, em 2013, ano em que foi adquirida por Donald Trump, estava avaliada em 19,7 milhões de dólares (cerca de 19 milhões de euros). Em abril deste ano, a propriedade apareceu numa lista no site da Sotheby’s International Realty, uma agência imobiliária de luxo. Porém, não há certezas de que a propriedade esteja mesmo à venda. Mas se tal se confirmar poderão ser levantadas questões de natureza ética.

A propriedade estende-se por 4,8 hectares, com a praia paradisíaca de Plum Bay mesmo em frente. Conta com 11 quartos, 12 casas de banho completas e ainda outras três mais pequenas, apenas de serviço. Tem também uma piscina aquecida, um ginásio ao ar live e outro com ar condicionado, um court de ténis, bares nos terraços e salão de jogos. De acordo com a Sotheby’s, a Villa está a cerca de 10 minutos do aeroporto da ilha. Se chegar a ser vendida, o preço deverá rondar os 28 milhões de dólares (cerca de 25 milhões de euros), revela o The Washington Post, citando uma fonte que tem conhecimento da lista da Sotheby’s.

Em fevereiro de 2016, houve um investidor russo interessado na mansão. Na altura, Arun Jagtiani, dono da imobiliária Island Real Estate, disse a esse investidor que a propriedade era de um empreendedor de Nova Iorque e o interesse surgiu quando se mencionou o nome “Trump”. Embora a casa não estivesse à venda, o investidor russo queria conhecê-la.

De acordo com o The Washington Post, a tentativa de vender agora a milionária mansão das Caraíbas, numa altura em que Trump ocupa o cargo de presidente dos EUA, poderia colocar um problema de natureza ético. Esse problema seria idêntico àquele que o advogado do chefe de Estado enunciou quando explicou a razão pela qual Trump decidiu não vender a sua empresa depois de ter sido eleito em novembro de 2016: a de que um eventual comprador poderia dispor-se a pagar mais pela empresa de modo a obter contrapartidas por parte do presidente.

Se a propriedade chegar a ser vendida, provavelmente pouco ou nada se virá a saber sobre a identidade do comprador. O mesmo jornal norte-americano refere que a agente da Sotheby’s responsável pela eventual venda da mansão do presidente, Lesley Reed, não confirmou se a propriedade se encontra ou não na tal lista, justificando que existe um acordo de não divulgação. Os funcionários da Casa Branca e os executivos da empresa de Trump também não teceram qualquer tipo de comentário.

Se a venda chegar a efetuar-se, tratar-se-á de uma das maiores transações que envolvem Donald Trump desde que tomou posse como presidente dos Estados Unidos da América. Com o preço de 28 milhões de dólares, o “Castelo das Palmeiras” é a 12ª casa mais cara das Caraíbas, de acordo com a agência imobiliária canadiana Point2 Homes.

 

 

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