“O presidente Barack Obama nasceu nos Estados Unidos, ponto final”, admitiu, finalmente, Donald Trump esta sexta-feira, em Washington.
O candidato republicano colocou um ponto final numa polémica que alimentava há anos, exigindo que o presidente norte-americano apresentasse a certidão de nascimento. Obama nasceu no Hawai em 1961, filho de mãe americana e pai queniano.
It's been 5 years, and Trump's still pushing the notion that @POTUS isn't American. pic.twitter.com/TApNqSOcvN
— Senator Tim Kaine (@timkaine) September 16, 2016
Barack Obama, por seu turno,desvalorizou o anúncio da declaração de Donald Trump: “Temos coisas mais importantes para fazer”.
“Eu estava muito tranquilo sobre o local onde nasci. Penso que a maioria das pessoas também”, disse Obama aos jornalistas, segundo a Reuters.
Com humor reagiu também o governador do Ohio. John Kasich, que disse que "[Bruce] Springsteen deve estar muito feliz porque 'Born in the USA' [nascido nos EUA] vai provavelmente vender muitos mais álbuns".
Kasich: "Springsteen has to be really happy because 'Born in the USA' is probably gonna sell a lot more albums." https://t.co/8C7SJhtLdl
— This Week (@ThisWeekABC) September 16, 2016
O dia está difícil para Trump. Até o cenário do local onde o candidato ia discursar caiu. Ninguém se magoou, mas um internauta pergunta no Twitter se se tratou de uma "metáfora".
And now, amid breakdown of the event, the whole backdrop just toppled over domino style. Thankfully no one hurt. pic.twitter.com/KIUSZEhgf1
— Ali Vitali (@alivitali) September 16, 2016
Donald Trump pode ter perdido a batalha, mas não se dá por vencido. A "culpa" desta polémica terá começado com Hillary Clinton em 2008, alegou. A candidata democrata escreveu, no Twitter, a 16 de setembro de 2016:
"O sucessor de Obama não pode ser o homem que liderou um movimento racista a propósito do local de nascimento. Ponto final".
President Obama’s successor cannot and will not be the man who led the racist birther movement. Period.
— Hillary Clinton (@HillaryClinton) September 16, 2016
Resta saber se vai ser mesmo o ponto final na polémica ou se os candidatos vão escrever outro parágrafo até novembro.