O Presidente norte-americano Donald Trump anunciou domingo que vai adiar a data limite para o aumento das taxas de importações da China, após "substanciais progressos" nas conversações entre os dois países.
Trump escreveu na rede social Twitter que durante o fim de semana decorreram "conversações produtivas" entre os dois países, e, por essa razão, irá "adiar o aumento das taxas que os Estados Unidos tinham marcado antes para 01 de março".
I am pleased to report that the U.S. has made substantial progress in our trade talks with China on important structural issues including intellectual property protection, technology transfer, agriculture, services, currency, and many other issues. As a result of these very......
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 24 de fevereiro de 2019
O Presidente norte-americano disse que se as negociações progredirem irá encontrar-se com o presidente chinês Xi Jinping na sua casa na Florida, para finalizar um acordo.
....productive talks, I will be delaying the U.S. increase in tariffs now scheduled for March 1. Assuming both sides make additional progress, we will be planning a Summit for President Xi and myself, at Mar-a-Lago, to conclude an agreement. A very good weekend for U.S. & China!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 24 de fevereiro de 2019
Autoridades dos Estados Unidos e da China encontraram-se durante o fim de semana para resolver uma "guerra comercial" que tem estado a afetar os mercados financeiros.
Trump ameaçou aumentar as taxas das importações da China entre 10 a 25 por cento, se os dois lados falhassem um acordo.
China e EUA aumentaram já as taxas alfandegárias sobre centenas de milhões de dólares de produtos de cada um.
Os presidentes norte-americano e chinês, Donald Trump e Xi Jinping, respetivamente, tinham chegado a acordo para uma trégua de 90 dias, que termina em 01 de março, visando encontrar uma solução para as disputas comerciais.
Trump exige que a China ponha fim a subsídios estatais para certas indústrias estratégicas, à medida que a liderança chinesa tenta transformar as firmas do país em importantes atores em atividades de alto valor agregado, como inteligência artificial ou robótica, ameaçando o domínio norte-americano naquelas áreas.
Washington quer também mais acesso ao mercado, melhor proteção da propriedade intelectual e o fim da ciberespionagem sobre segredos comerciais de firmas norte-americanas.