Trump concede 15 indultos. Dois deles a elementos condenados pela investigação às eleições de 2016 - TVI

Trump concede 15 indultos. Dois deles a elementos condenados pela investigação às eleições de 2016

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  • 23 dez 2020, 01:01
Donald Trump

Entre os visados está o antigo conselheiro George Papadopoulos e o advogado Alex van der Zwaan condenados por prestaram declarações falsas durante investigação à interferência russa nas presidenciais norte-americanas

O Presidente cessante dos Estados Unidos concedeu pelo menos 15 indultos, dois dos quais a duas figuras da investigação à interferência da Rússia das presidenciais de 2016, que não deverão ser os últimos até ao final do mandato.

Entre as clemências concedidas, na terça-feira, pelo republicano Donald Trump está George Papadopoulos, um antigo conselheiro de política externa do Presidente cessante durante a campanha de 2016 que se declarou culpado, em 2017, de prestar declarações falsas às autoridades federais durante a investigação conduzida por Robert Mueller.

Alex van der Zwaan, um advogado que também se declarou culpado, em 2018, da mesma acusação que Papadopoulos também foi indultado pelo Presidente cessante. Estas duas figuras proeminentes no inquérito que procurou encontrar evidências da interferência do Kremlin nas presidenciais que elegeram Trump estiveram detidas durante um curto período e agora foram perdoadas.

A Associated Press (AP) dá conta de que Trump concedeu 15 indultos, no entanto, o The New York Times sublinha que são ao todo 20 e que o ainda chefe de Estado norte-americano deverá conceder mais até abandonar a Casa Branca, em 20 de janeiro.

A lista de perdões também incluiu quatro seguranças da empresa Blackwater que foram condenados pelo homicídio de cidadãos iraquianos enquanto trabalhavam como empreiteiros em 2007.

Um dos quais é Nicholas Slatten, empreiteiro da empresa controversa Blackwatter e que foi condenado a prisão perpétua pelo Departamento da Justiça dos Estado Unidos pelo envolvimento no homicídio de 17 civis iraquianos na Praça de Nisour, em Bagdad – uma das maiores 'manchas' da presença norte-americana na guerra no Iraque.

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