Trump diz que Covid-19 é um "ataque pior que Pearl Harbor ou o 11 de Setembro" - TVI

Trump diz que Covid-19 é um "ataque pior que Pearl Harbor ou o 11 de Setembro"

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  • CM
  • 6 mai 2020, 20:58

Presidente dos Estados Unidos voltou a afirmar, nesta quarta-feira, que a pandemia é um ataque contra os Estados Unidos, mas, desta feita, comparou-o com dois marcos históricos

Donald Trump voltou a afirmar, nesta quarta-feira, que a pandemia de Covid-19 é um ataque contra os Estados Unidos, mas, desta feita, levou a comparação mais longe, considerando mesmo que o seu país sofreu um ataque "pior" que o de Pearl Harbor, durante a II Guerra Mundial, e "pior" que o 11 de Setembro.

Passamos pelos pior ataque alguma vez cometido contra o nosso país. Este é claramente o pior ataque que já sofremos. É pior que Pearl Harbor. É pior que o World Trade Center", afirmou o chefe de Estado norte-americano em declarações na Sala Oval, na Casa Branca, em Washington.

Em 1941, a ofensiva aérea japonesa fez mais de 2.400 vítimas norte-americanas e ditou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. Em 2001, os atentados terroristas de 11 de setembro fizeram quase 3.000 mortos.

Na atual pandemia do novo coronavírus, os Estados Unidos são, neste momento, o país com mais mortes associadas à doença - 71.078 - e com mais casos de infeção confirmados (mais de 1,2 milhões).

Nunca houve um ataque desta natureza. Nunca deveria ter acontecido", acrescentou Trump, reafirmando o seu desejo de “reabrir o país”.

Nas mesmas declarações, o presidente norte-americano explicou porque desistiu de acabar com a célula de crise que foi criada para organizar a resposta a nível do governo federal.

Não tinha percebido quão popular era a célula de crise. É muito apreciada pela opinião pública", apontou, admitindo mesmo que a equipa possa vir a ser reforçada com mais “duas ou três" pessoas.

Na terça-feira, o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, que lidera a célula de crise contra o coronavírus, indicou que esta equipa seria desmantelada nas próximas semanas e que a abordagem à crise iria ser gerida pelos vários departamentos (ministérios) que compõem a administração norte-americana.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias France-Presse (AFP), a pandemia já provocou mais de 257 mil mortos e infetou quase 3,7 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

 

 

 

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