Trump diz que reunião com Putin foi "ainda melhor" do que cimeira da NATO - TVI

Trump diz que reunião com Putin foi "ainda melhor" do que cimeira da NATO

  • 17 jul 2018, 18:34
Donald Trump e Melania Trump

Presidente gaba-se de ter conseguido mais contribuições dos países membros da aliança militar e critica reticências dos norte-americanos pelo entendimento conseguido com o líder russo

O Presidente norte-americano, Donald Trump, disse esta terça-feira que a sua reunião com o homólogo russo foi "ainda melhor" do que a cimeira da NATO e culpou os 'media' por darem uma ideia errada da cimeira bilateral.

Apesar de ter tido uma excelente reunião com a NATO, captando vastas quantidades de dinheiro, tive uma conversa ainda melhor com Vladimir Putin, da Rússia. Infelizmente, os 'media' não estão a contar a história assim - os 'media' 'Fake News' estão a ficar loucos", escreveu Trump numa mensagem hoje divulgada na rede social Twitter.

Já uma hora antes, também através do habitual Twitter, Trump gabou-se de ter conseguido levar os membros da NATO a pagar mais para a organização, o que até é "mau para a Rússia".

Interferências nas eleições

Trump tem sido criticado nos Estados Unidos por não ter confrontado Putin com as interferências russas nas eleições norte-americanas e por ter questionado as conclusões das agências dos serviços secretos norte-americanos sobre essas interferências.

Mesmo apoiantes de Trump, como o presidente da Câmara dos Representantes, Paul Ryan, ou o presidente da comissão dos Negócios Estrangeiros do Senado, Bob Corker, criticaram o seu desempenho na cimeira de Helsínquia.

Donald Trump reafirmou na segunda-feira, numa conferência de imprensa conjunta com Putin após uma cimeira bilateral em Helsínquia, que não houve “conluio” entre a sua campanha e os russos.

Fizemos uma campanha brilhante, por isso é que eu sou o Presidente. As sondagens são um desastre no nosso país, não existiu nenhum conluio”, afirmou Trump.

As principais agências dos serviços secretos norte-americanas, incluindo a CIA e o FBI, dizem há meses ter provas de que a Rússia interferiu nas eleições presidenciais norte-americanas, mas descartam que a sua interferência tenha influenciado o resultado final, que permitiu a Trump ganhar a Hillary Clinton.

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