Trump diz que UE é "inimiga" dos Estados Unidos - TVI

Trump diz que UE é "inimiga" dos Estados Unidos

Presidente norte-americano acusa a Europa de se “aproveitar” dos EUA, mas aponta também a China e a Rússia como os outros inimigos do país

O presidente norte-americano disse, no domingo, em entrevista à CBS News, que a União Europeia, a Rússia e a China são inimigos dos Estados Unidos.

Eu penso que temos muitos inimigos. Acho que a União Europeia é um inimigo, tendo em conta o que eles fizeram connosco no que respeita ao comércio. A Rússia é um inimigo em vários aspetos e a China é um inimigo económico”, disse Donald Trump durante a entrevista, que decorreu no clube de golfe de que é proprietário na Escócia.

Referindo-se ainda à China, Donald Trump explicou que o facto de o país ser um inimigo económico dos Estados Unidos não significa que sejam "maus", mas sim "competitivos".

Questionado sobre a razão pela qual considera a União Europeia como uma inimiga, Trump respondeu: "Não, eu olho para todos eles. Veja, a UE é muito difícil… Num sentido comercial, eles realmente aproveitaram-se de nós e muitos desses países estão na NATO e não estão a pagar as contas (…)."

O presidente dos EUA passou a última semana a viajar pela Europa: participou na cimeira da NATO, em Bruxelas, na Bélgica, e depois foi ao Reino Unido. Esta segunda-feira, Donald Trump participa numa cimeira com o presidente Russo, Vladimir Putin, em Helsínquia, na Finlândia. A cimeira será a terceira entre os chefes de Estado da Rússia e dos Estados Unidos.

O chefe de Estado garantiu, no domingo, que não ia com grandes expetativas para o encontro com o homólogo russo.

Não vou [para a cimeira] com altas expetativas", disse Donald Trump, durante a entrevista à CBS News.

No domingo, cerca de duas mil pessoas manifestaram-se na capital finlandesa contra as políticas de Putin e Trump. A manifestação percorreu o centro de Helsínquia em protesto contra as políticas de imigração da Administração de Donald Trump e a intenção do presidente dos EUA construir um muro na fronteira com o México e contra a homofobia impulsionada pelo Kremlin, a falta de liberdade e a detenção de ativistas na Rússia.

 

Continue a ler esta notícia

EM DESTAQUE