Trump quer caçadores de elefantes a exibirem "troféus" nos EUA - TVI

Trump quer caçadores de elefantes a exibirem "troféus" nos EUA

Donald Trump

Administração ainda não oficializou reversão da decisão de Barack Obama em proibir a entrada no país destes "prémios", mas as redes sociais já reagem com indignação, recuperando fotos dos filhos do presidente em África, exibindo espécies protegidas já mortas

Donald Trump está, uma vez mais, debaixo de fogo. Não por parte dos caçadores, mas dos defensores da vida animal, desde políticos, tanto democratas como do seu partido, a estrelas de Hollywood. Isto porque o presidente dos Estados Unidos tenciona reverter uma decisão de Barack Obama, que, em 2014, proibiu a entrada no país de troféus de caça de elefantes, mortos no Zimbabué ou na Zâmbia.

A notícia foi confirmada, na quarta-feira, à ABC News, por fonte oficial do governo e de imediato surgiram reações nas redes sociais.

No Twitter, por exemplo, estão a ser partilhas imagens dos filhos de Trump, Donald Jr. e Eric, junto a animais selvagens mortos, como um elefante e uma chita, caçados durante uma expedição ao Zimbabué, em 2012.

E são já várias as caras conhecidas a insurgirem-se contra o regresso dos troféus de caça, como por exemplo a filha do ex-presidente dos EUA Chelsea Clinton.

Ou a conhecida apresentadora e humorista norte-americana, Ellen DeGeneres, que disse mesmo durante um programa estar determinada a fazer algo para que esta intenção não vá avante.

Também o conhecido ator e humorista britânico Ricky Gervais está inconformado com a notícia.

Igualmente os anónimos estão determinados em unir esforços, caso deste biólogo que apela às transportadoras norte-americanas para que não permitam o transporte de troféus de caça para os Estados Unidos.

A Casa Branca reagiu, na quinta-feira, à onda de indignação, lembrando que ainda não foi tomada uma decisão nesta matéria.

"Ainda não foi feito qualquer anúncio sobre isto. E até que tal aconteça não deveríamos tomar a decisão como final", disse a porta-voz Sarah Sanders, citada pela agência Reuters.

 

Continue a ler esta notícia