O Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, considerou que "continuam a ser muito hostis e perigosas” para os Estados Unidos as palavras e ações da Coreia do Norte, após o ensaio nuclear deste domingo.
Em três publicações feitas na conta pessoal da rede social Twitter, Donald Trump afirmou que Coreia do Norte é uma “uma grande ameaça e fonte de embaraço para a China, que tem tentado ajudar sem sucesso".
North Korea has conducted a major Nuclear Test. Their words and actions continue to be very hostile and dangerous to the United States.....
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 3 de setembro de 2017
..North Korea is a rogue nation which has become a great threat and embarrassment to China, which is trying to help but with little success.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 3 de setembro de 2017
Donald Trump acresentou que uma política de apaziguamento “não funciona” com a Coreia do Norte.
A Coreia do Sul está a compreender, como eu lhes disse, que a sua conversa de apaziguamento com a Coreia do Norte não funciona, eles só entendem uma coisa!“, afirmou o governante no terceiro ‘tweet’ hoje publicado.
O Governo dos Estados Unidos já está a avaliar a criação de novas sanções contra a Coreia do Norte, afirmou hoje o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.
Podemos fazer muito para isolá-los [à Coreia do Norte] economicamente, muito mais do que já fizemos", frisou Steven Mnuchin, numa entrevista à cadeia televisiva americana Fox.
O secretário do Tesouro adiantou que planeia criar um esboço com novas sanções contra o país e pô-lo à disposição do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que o analise.
A agência oficial norte-coreana, KCNA, assegurou que o país conseguiu desenvolver e testar com êxito uma bomba de hidrogénio, que foi carregado num dos seus novos projéteis intercontinentais, num teste que foi supervisionado pelo próprio líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.
O mesmo meio de comunicação divulgou uma fotografia de Kim junto a uma suposta 'bomba H', acompanhado por cientistas nucleares e altos oficiais do Departamento da Indústria de Munições do Partido Central dos Trabalhadores, apesar de, como é habitual, não ter dado detalhes sobre o local nem a data do acontecimento.
Coreia do Sul, China, Rússia, EUA e União Europeia já condenaram o teste nuclear.