Trump sugere assassinato de Clinton pela defesa do direito ao porte de arma - TVI

Trump sugere assassinato de Clinton pela defesa do direito ao porte de arma

Donald Trump em campanha nas presidenciais 2016

Candidato republicano à Casa Branca está novamente envolto em polémica devido a uma declaração proferida num comício na Carolina do Norte. O diretor de campanha dos democratas já condenou as palavras do magnata

Nova ação de campanha, nova polémica. O candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump, está novamente envolto em controvérsia depois de ter proferido uma declaração que parece sugerir o assassinato ou uma retaliação violenta contra a adversária Hillary Clinton.

Num comício em Wilmington, Estado da Carolina do Norte, Donald Trump afirmou que a candidata democrata tem intenção de abolir a segunda emenda da constituição – aquela que salvaguarda o direito ao uso e porte de arma dos americanos – e que isso será facilmente conseguido se Hillary eleger os juízes Supremo Tribunal. Depois acrescentou que nesse caso “não há nada que se possa fazer” para o impedir, deixando no ar que os defensores da segunda emenda talvez possam encontrar forma de o impedir.

Hillary quer abolir, essencialmente abolir, a segunda emenda. Se ela conseguir escolher os juízes, não há nada que possam fazer. Talvez os defensores da segunda emenda possam, não sei”, disse o candidato republicano.

Como escreve a CNN, os comentários de Trump foram imediatamente interpretados do lado democrata como um incentivo a atos de violência contra Hillary Clinton. Robby Mook, o diretor da campanha da candidata publicou entretanto um pequeno comunicado na conta oficial de Twitter da candidata onde condena as declarações de Trump.

O que [Donald] Trump disse é perigoso. Alguém que quer ser presidente dos Estados Unidos não deve sugerir qualquer forma de violência”, lê-se no comunicado.

 

Após a reação dos media às declarações de Trump, Jason Miller, diretor de comunicação da campanha do magnata, quis deixar claro que as declarações do candidato devem ser interpretadas como um apelo ao voto em Trump, e não como um incentivo à violência.

Chama-se poder da unificação. Os apoiantes da segunda emenda têm um espírito fantástico e são muito unidos, o que lhes dá poder político. Este ano vão votar em massa, e não será na Hillary Clinton, será em Donald Trump."

Também Donald Trump publicou uma declaração semelhante na sua conta oficial de Twitter.

Os media querem desviar as atenções da opinião de Hillary sobre a segunda emenda. Eu disse que os defensores da segunda emenda devem votar para salvar a nossa constituição!"

 

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