"Bem-vindo à América": a capa da Time de que o mundo inteiro fala - TVI

"Bem-vindo à América": a capa da Time de que o mundo inteiro fala

Revista Time de julho de 2018

Trump encara menina migrante separada na mãe na capa da revista norte-americana. Publicação quis criticar as decisões do governo de Trump de separar pais e filhos na fronteira

A revista TIME decidiu dedicar a sua edição de 2 de julho à política migratória do governo de Donald Trump que tem separado as crianças migrantes dos pais nas fronteiras do país. Assim, a edição da revista norte-americana mostra o presidente dos EUA a enfrentar uma menina migrante que chora quando foi separada da mãe. 

Como título, uma única frase: "Welcome to America" (Bem-vindo à America). Uma crítica à política e a Trump.

A menina de dois anos, natural das Honduras, que surge na capa é já o rosto do debate da migração na América. A fotografia foi tirada por John Moore, um fotógrafo da Getty Images que tem capturado a chegada de imigrantes à fronteira do México com os EUA nos últimos anos.

"Esta fotografia foi difícil para mim. Assim que acabou, elas foram colocadas numa carrinha. Tive de parar e respirar fundo várias vezes. Tudo o que queria fazer era pegar-lhe ao colo, mas não podia", contou o fotógrafo premiado com um Pulitzer.

A mãe da menina acabou por ser detida e Moore não sabe o que aconteceu à criança.

Os editores da TIME acabaram por escolher a "poderosa" fotografia para criar uma imagem onde o presidente dos EUA enfrenta a menina e assim, em poucas palavras, criticar as decisões do governo de Trump.

A capa da Time surge um dia depois de Donald Trump ter assinado um documento que vem, aparentemente, por fim a uma política de imigração que, só nos últimos meses, já separou mais de 2300 crianças dos pais e familiares com quem atravessaram ou tentaram atravessar ilegalmente a fronteira.

 

For the first 240 years of U.S. history, at least, our most revered chief executives reliably articulated a set of high-minded, humanist values that bound together a diverse nation by naming what we aspired to: democracy, humanity, equality. The Enlightenment ideals Thomas Jefferson etched onto the Declaration of Independence were given voice by Presidents from George Washington to @barackobama. @realdonaldtrump doesn’t talk like that. In the 18 months since his Inauguration, #Trump has mentioned “democracy” fewer than 100 times, “equality” only 12 times and “human rights” just 10 times. The tallies, drawn from a searchable online agglomeration of 5 million of Trump’s words, contrast with his predecessors’: at the same point in his first term, #RonaldReagan had mentioned equality three times as often in recorded remarks, which included 48 references to human rights, according to the American Presidency Project at the University of California, Santa Barbara. Trump embraces a different set of values. He speaks often of #patriotism, albeit in the narrow sense of military duty, or as the kind of loyalty test he’s made to #NFL players. He also esteems religious liberty and economic vitality. But America’s 45th President is “not doing what rhetoricians call that ‘transcendent move,'” says Mary E. Stuckey, a communications professor at Penn State University and author of Defining Americans: The Presidency and National Identity. Instead, with each passing month he is testing anew just how far from our founding humanism his “America first” policies can take us. And over the past two months on our southern border, we have seen the result. Read this week's full cover story on TIME.com. TIME Photo-Illustration. Photographs by Getty Images; animation by @brobeldesign

Uma publicação partilhada por TIME (@time) a

Continue a ler esta notícia