"As consultas que mantive com todos os Estados-membros mostram boa vontade de todas as partes envolvidas, mais isso não altera o facto de algumas das propostas britânicas parecerem inaceitáveis", declarou Tusk, à entrada para a reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas.
"Contudo, se o primeiro-ministro [David] Cameron persuadir os líderes europeus esta noite de que podemos trabalhar em conjunto para encontrar soluções para as quatro condições, então temos uma boa hipótese de chegar a acordo em fevereiro".
Cameron apresentou exigências sobre quatro temas, para que o Reino Unido permaneça na UE: governação económica (relações entre países da União Económica e Monetária e ou que não a integram), competitividade, soberania e livre circulação de cidadãos.
O primeiro e principalmente o último são considerados os mais difíceis de negociar.
Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia reúnem-se, entre hoje e sexta-feira, em Bruxelas, num Conselho Europeu cuja agenda será dominada pela crise migratória e pelas reivindicações do Reino Unido para permanecer na UE.
Portugal estará representado pelo primeiro-ministro, António Costa, que, à margem da cimeira, tem previsto vários encontros bilaterais, incluindo com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.