O candidato democrata ao Senado dos Estados Unidos pelo Alabama, Doug Jones, causou surpresa ao vencer no estado conservador o republicano Roy Moore, acusado de abuso sexual por oito mulheres, durante a campanha eleitoral.
Com a vitória de Jones, os republicanos veem reduzida a estreita maioria na câmara alta norte-americana, que agora passa a ser de 51 em 100 lugares.
O triunfo de Jones no estado conservador do Alabama representa também um forte revés para o Presidente norte-americano, Donald Trump, que decidiu apoiar Moore apesar das acusações de abuso sexual contra o candidato republicano.
Com a vitória de Jones, os republicanos veem reduzida a estreita maioria na câmara alta norte-americana, que agora passa a ser de 51 em 100 lugares.
O triunfo de Jones no estado conservador do Alabama representa também um forte revés para o presidente norte-americano, Donald Trump, que decidiu apoiar Moore apesar das acusações de abuso sexual contra o candidato republicano.
Esta é a primeira vez desde 1992 que um democrata consegue ser eleito senador naquele estado do sul dos EUA.
É o segundo mau resultado eleitoral para o Presidente em um mês: em novembro os democratas venceram várias eleições para governadores e outros cargos locais.
Trump felicita democrata
O presidente norte-americano, Donald Trump, felicitou esta noite o candidato democrata Doug Jones pela vitória no Alabama para o Senado, numas eleições em que apoiou o republicano Roy Moore.
"Parabéns ao Doug Jones por esta vitória duramente disputada. Os votos por correio foram um fator muito importante, mas uma vitória é uma vitória. As pessoas do Alabama são espetaculares, e os republicanos vão ter outra oportunidade para este assento dentro de muito pouco tempo. Nunca acaba", escreveu Trump no Twitter.
À exceção de Donald Trump, a maior parte dos eleitos republicanos tinha cortado o apoio a Roy Moore depois da publicação de testemunhos de mulheres.
Se Roy Moore tivesse sido eleito, os democratas iriam provavelmente usar a sua presença no Senado como arma eleitoral em 2018, ano em que as eleições legislativas devem renovar a totalidade da Câmara dos Representantes e um terço do Senado.