UE «deve ajudar» a fechar Guantanamo - TVI

UE «deve ajudar» a fechar Guantanamo

Visita a Guantanamo Bay (Foto EPA)

Durão Barroso saudou «o empenho muito claro e a decisão do Presidente Obama de acabar» com o centro de detenção

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O presidente da Comissão Europeia incentivou esta sexta-feira, em Bruxelas, os Estados-membros da União Europeia a ajudar os Estados Unidos a fechar a prisão de Guantanamo, uma questão em que Portugal tem assumido uma posição de liderança.

«Sim. Claro. Devemos ajudar os nossos amigos americanos a resolver o problema» do centro de detenção da base naval de Guantanamo, disse José Manuel Durão Barroso num encontro com um grupo de jornalistas.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE discutem esta questão segunda-feira em Bruxelas num debate pedido por Portugal, que foi o primeiro Estado-membro a disponibilizar-se para a eventualidade de vir a receber detidos de Guantanamo.

O Presidente norte-americano, Barack Obama, assinou quinta-feira um decreto para encerrar no prazo de um ano a prisão criada em 2002 para suspeitos de terrorismo depois dos atentados de 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos.

«Eu saúdo o empenho muito claro e a decisão do Presidente Obama de acabar com a situação de excepção que conhecemos em Guantanamo», declarou Durão Barroso.

O debate a 27 segunda-feira irá permitir clarificar a posição dos europeus que parecem muito divididos sobre a questão.

Enquanto Portugal, Irlanda e França já manifestaram disponibilidade para receber, eventualmente, prisioneiros, o governo da Alemanha está dividido e a Suécia, Dinamarca, Holanda e Áustria contra.

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, disse quarta-feira em Bruxelas, esperar que os 27 comecem segunda-feira a definir «parâmetros e critérios» da futura posição europeia para apoiar os Estados Unidos a resolver a questão da prisão de Guantanamo, em Cuba.
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