A embaixada russa no Cairo já confirmou, através da sua conta de Twitter, que não há sobreviventes do acidente:
К сожалению, все пассажиры рейса 9268 Когалымавиа Шарм-эш-Шейх - Петербург погибли. Выражаем соболезнования родным и близким.
— RussianEmbassy EGYPT (@Rusembegypt) October 31, 2015
Um alto funcionário da autoridade de controlo do espaço aéreo disse à Agência France Presse (AFP) que a comunicação foi perdida quando o avião sobrevoava o norte da Península do Sinai.
Segundo fontes da aviação civil do Egito, seguiam a bordo do avião 217 passageiros e sete tripulantes.
O destino do avião russo era São Petersburgo. Praticamente todos os passageiros eram turistas. A nacionalidade dos passageiros já foi revelada: 214 russos e três ucranianos . Eram 138 mulheres, 62 homens e 17 crianças. As duas caixas negras do aparelho já foram encontradas.
Um agente de segurança que está no local, afirmou à Reuters que o avião se partiu-se em dois:
"É um cenário trágico. Muitos mortos no chão, grande parte ainda sentados nas suas cadeiras, com o cinto posto. O avião partiu-se em dois. Já retirámos cerca de 100 corpos do interior do aparelho"
Segundo a agência estatal da aviação russa, o avião, um Airbus-321 da companhia de aviação russa Kogalymavia, perdeu o contacto com os radares às 07:14 quando sobrevoava a cidade de Lárnaca, 23 minutos após ter descolado do Egito.
O presidente russo, Vladimir Putin já deu as "condolências" aos familiares das vítimas e ordenou que fosse dado assistência imediata às famílias, escreve a Reuters. Determinou ainda um dia de luto nacional.
Ainda de acordo com a Reuters, que cita a agência russa de notícias, o Comité de Investigação russo, já abriu um processo contra a companhia aérea Kogalymavia, com base no artigo "violação de regras de voo e preparação do mesmo".
O Procurador-geral do Egito, Nabil Sadek, também já fez saber que foi, entretanto, aberta uma investigação às causas do acidente e que foi enviada uma equipa para o local para acompanhar os trabalhos, recolher informações e analisar os destroços.
O ministro egípcio da Aviação Civil, Mohamed Hossam Kemal, afirmou que ainda era cedo " para determinar a causa do acidente", mas de acordo com a Reuters, que cita as autoridades egípcias as primeiras informações recolhidas apontam "para falha técnica". O avião terá caído numa posição vertical e os destroços espalharam-se num raio de cinco quilómetros.
A correspondente da BBC no local, avança que o piloto tentou fazer uma aterragem de emergência, mas não conseguiu chegar ao aeroporto mais próximo.
A península do Sinai é uma região de grande atividade dos militantes próximos do estado Islâmico, que tem feito centenas de mortos nos últimos meses, nesta zona. A possibilidade de um ataque foi colocada, mas parece agora ter sido descartada. Mesmo assim, o Estado Islâmico diz ser o responsável pela queda do aprelho.