“A tripulação foi sujeita a exames médicos antes do voo para Sharm el-Sheikh, e não foram detetados quaisquer problemas”, disse Maiya Ivanova.
A mesma fonte indicou também que a qualidade do combustível usado pela companhia aérea russa que operou o voo também foi sujeito a testes, descartando, igualmente, quaisquer problemas a este nível.
Segundo a agência Reuters, investigadores egípcios e russos vão começar a analisar, no ministério da aviação no Cairo, as duas caixas negras do avião, recuperadas ontem dos destroços.
Um avião russo com 224 pessoas a bordo despenhou-se na península do Sinai, Egito, após descolar da localidade turística de Sharm El Sheikh, matando todos os ocupantes.
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O destino do avião russo era São Petersburgo. Praticamente todos os passageiros eram turistas. A nacionalidade dos passageiros já foi revelada: 214 russos e três ucranianos . Eram 138 mulheres, 62 homens e 17 crianças. As caixas negras do aparelho já foram encontradas.
O ministro egípcio da Aviação Civil, Mohamed Hossam Kemal, afirmou ontem que ainda era cedo " para determinar a causa do acidente", mas de acordo com a Reuters, que cita as autoridades egípcias as primeiras informações recolhidas apontam "para falha técnica". O avião terá caído numa posição vertical e os destroços espalharam-se num raio de cinco quilómetros.
Apesar das autoridades russas não acreditarem na hipótese de atentado, o Estado Islâmico diz ser o responsável pela queda do aparelho.
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