Notícia atualizada às 18:48
«Tendo em vista os compromissos assumidos por Aécio Neves, declaro o meu voto e o meu apoio neste segundo turno. Votarei em Aécio e apoiá-lo-ei, votando nesses compromissos, dando um crédito de confiança à sinceridade de propósitos do candidato e do seu partido e, principalmente, entregando à sociedade brasileira a tarefa de exigir que sejam cumpridos», disse Marina Silva (Partido Socialista Brasileiro).
«O voto não é de ninguém. É de quem vai às urnas e vota. Não é propriedade nem minha nem de qualquer candidato. É do cidadão», disse, em conferência de imprensa, em São Paulo.
Rousseff disse que «compreende» a decisão de Marina Silva, pela «proximidade» com as propostas económicas de Aécio Neves e as divergências com os programas sociais do Partido dos Trabalhadores (PT).
Dilma disse também que os brasileiros vão, no dia 26, escolher uma de duas «visões», sublinhando que o PT tem «um compromisso com o povo» e Neves é um «retrocesso».
«Os que estão do lado do adversário representam uma visão económica que quando esteve no governo levou o país à ruína três vezes», disse.
A candidata à reeleição disse também que, se Neves vencer a segunda volta das presidenciais, a continuidade dos programas sociais ficam em risco, entre os quais o plano de habitação a preços populares aos mais necessitados.
Pela primeira vez, Aécio Neves aparece à frente nas sondagens para a presidência do Brasil. A atual presidente não seria reeleita se a segunda volta das eleições fosse agora. O candidato do Partido Social Democrata recolheu 46% das intenções de voto, contra 44% da presidente Dilma Rousseff.
Os números traduzem a tendência de transferência de voto dos eleitores de Marina Silva - que ficou em terceiro e não vai à segunda volta - para Aécio Neves.
A diferença nas sondagens, está no entanto, dentro da margem de erro. Tudo em aberto, portanto. A segunda volta das eleições presidenciais está agendada para dia 26 de outubro.
Pela primeira vez, Aécio Neves aparece à frente nas sondagens para a presidência do Brasil. A atual presidente não seria reeleita se a segunda volta das eleições fosse agora. O candidato do Partido Social Democrata recolheu 46% das intenções de voto, contra 44% da presidente Dilma Rousseff.
Os números traduzem a tendência de transferência de voto dos eleitores de Marina Silva - que ficou em terceiro e não vai à segunda volta - para Aécio Neves.
A diferença nas sondagens, está no entanto, dentro da margem de erro. Tudo em aberto, portanto. A segunda volta das eleições presidenciais está agendada para dia 26 de outubro.