Um eleitor terá votado em Bolsorano com o recurso a um revólver. Um vídeo mostra o cidadão a digitar os números, que correspondem ao candidato do PSDB, com a boca de uma arma.
Olha esse vídeo , o “eleitor” votando no Bolsonaro usando arma de fogo. pic.twitter.com/yWUVSYPxHV
— Erlan Bastos (@erlan_bastos) 7 de outubro de 2018
O vídeo surgiu horas depois de o filho do candidato presidencial ter publicado uma mensagem, no Twitter, em que pedia aos eleitores que filmassem o momento em que votavam, caso tivessem "problemas com as urnas".
Façam vídeos dizendo o estado/cidade, zona, seção eleitoral, horário e seu nome completo. Postem nas redes. Precisamos de mais informações para colocar as denúncias adiante, seja no TRE/TSE, OEA ou PF. Façam boletim de ocorrência tb de preferência no plantão da Polícia Federal. https://t.co/AMhGETKk1z
— Eduardo Bolsonaro 1720 (@BolsonaroSP) 7 de outubro de 2018
Esta publicação levantou uma onda de contestação pelo facto de a lei eleitoral brasileira proibir a recolha de imagens no ato eleitoral. O Tribunal Superior Eleitoral reagiu no Twitter e advertiu a população para o facto de que a captura fotográfica nas urnas é punível com uma multa que pode chegar a 15 mil reais, cerca de 3 mil euros.
Quem registrar o voto com máquinas fotográficas, filmadoras, e telefones celulares poderá ser multado em até R$ 15 mil e até mesmo ser preso.
— TSE (@TSEjusbr) 7 de outubro de 2018
A lei visa preservar o sigilo do voto, e caso esse sigilo seja quebrado, o eleitor pode ser detido por até 2 anos.#Eleições2018 pic.twitter.com/1xOThkXw4n