Europa: o dia C, quando a crise foi a votos - TVI

Europa: o dia C, quando a crise foi a votos

Eleitores de França e Grécia são chamados a ditar o rumo da Europa. Siga aqui

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A Europa enfrenta este domingo um dia decisivo com eleições em França, Grécia, Sérvia, Alemanha e Itália. É nos primeiros dois países que as atenções se concentram com a possível viragem à esquerda dos franceses e as consequências que daí podem vir para a política económica europeia. Uma vitória de Hollande deverá significar um incremento nas políticas de crescimento e investimento e algum recuo nas medidas de austeridade.

Uma notícia que seria bem vinda para os gregos, que também vão a votos, mas num contexto diferente. Se na França os dois principais partidos continuam a liderar as possibilidades de vitória, na Grécia estas serão as eleições mais participadas dos últimos 60 anos, com vários partidos com possibilidade de chegar ao Parlamento. As sondagens dão para já primazia ao partido da Nova Democracia.

Esta manhã, as assembleias de voto abriram em França, com uma afluência maior do que na primeira volta, para a segunda volta das eleições presidenciais. Cerca de 46 milhões de eleitores são chamados às urnas para escolher entre Nicolas Sarkozy, candidato à reeleição, e o socialista François Hollande, que as sondagens apontam como vencedor.

Na votação, o socialista pouco disse aos jornalistas, mas adiantou que este é apenas um «domingo de segunda volta». Já Nicolas Sarkozy votou em silêncio.

As primeiras projeções de resultados devem ser conhecidas às 20:00 (19:00 em Lisboa), hora a que encerram a últimas mesas de voto.

As assembleias de voto também já abriram na Grécia para as eleições legislativas. Cerca de dez milhões de eleitores são chamados hoje às urnas. As mais de 5.000 assembleias de voto mantêm-se abertas até às 19:00 (17:00 em Lisboa).

Registaram-se já alguns incidentes com o ex-ministro das Finanças a ser vaiado no momento em que foi votar.

Na Sérvia, as assembleias de voto abriram para as eleições presidenciais, legislativas e municipais. Cerca de sete milhões de eleitores vão às urnas no país para elegerem os deputados do parlamento nacional, o novo chefe de Estado e autoridades municipais.

As mais de 8.500 assembleias de voto encerram às 20:00 (19:00 em Lisboa), sendo a divulgação dos primeiros resultados oficiais esperada poucas horas depois.
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