Haddad promete luta, num discurso em que Dilma e Lula não foram esquecidos - TVI

Haddad promete luta, num discurso em que Dilma e Lula não foram esquecidos

O candidato derrotado das eleições presidenciais deste domingo no Brasil lembra que, “daqui a quatro anos, teremos uma nova eleição, temos que garantir as instituições”. Lula da Silva esteve presente no discurso e não saiu do pensamento dos apoiantes, que, antes de abandonarem a sala, gritaram, de braço no ar, “Lula Livre! Lula Livre!”

Antes de Fernando Haddad começar a discursar, a porta-voz da campanha do candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), pediu que todos ficassem de pé, dessem as mãos e fizessem um minuto de silêncio “pela morte da democracia”.

O discurso teve um tom único: o do apelo à luta e a uma oposição responsável e do “exercício da cidadania”.

"[Bolsonaro] Tem outra ideia de Brasil na cabeça e merece o nosso respeito."

Fernando Haddad começa por agradecer o que aprendeu com os pais e com os avós. "Aprendi com os meus antepassados a coragem para defender a justiça a qualquer preço", disse.

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Mas não esqueceu Lula nem Dilma: "Vivemos um período em que as instituições são colocadas à prova a todo instante. A começar por 2016, quando tivemos o afastamento da presidente Dilma. Depois, a prisão injusta do presidente Lula. Mas nós seguimos.”

Depois de um discurso muito moderado do candidato vencedor, onde as referências a Deus foram uma constante, Fernando Haddad incentivou a mobilização:

"Nós temos uma tarefa enorme no país, que é, em nome da democracia, defender o pensamento, as liberdades desses 45 milhões de brasileiros que nos acompanharam. Temos a responsabilidade de fazer uma oposição colocando os interesses nacionais acima de tudo. Temos um compromisso com a prosperidade desse país."

Entre apelos à tolerância e à oposição responsável, Haddad lembrou que ele e os seus apoiantes têm “de assumir o compromisso e não aceitar provocações, nem ameaças”. “Reconhecemos a cidadania em cada brasileira e cada brasileiro. Vamos defender o nosso ponto de vista, respeitando a democracia e as instituições. Há muito em jogo.”

"Vamos continuar nossa caminhada, conversando com as pessoas, nos reconectando com as bases, nos reconectando com os pobres desse país. Daqui a quatro anos teremos uma nova eleição, temos que garantir as instituições."

“A soberania nacional e democracia, como nós a entendemos, é um valor que está acima de todos nós”, lembrou

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