Timor escolhe novo Parlamento - TVI

Timor escolhe novo Parlamento

  • 22 jul 2017, 11:01

É o segundo ato eleitoral organizado pelas autoridades timorenses sem assistência das Nações Unidas.

O presidente da Comissão Nacional de Eleições timorense disse que as eleições legislativas de hoje em Timor-Leste decorreram com normalidade, sem incidentes graves, com uma boa participação dos eleitores e a presença "ativa" de fiscais partidários e observadores.

Em termos gerais, a situação esteve controlada, tudo correu bem, com bom atendimento por parte das autoridades eleitorais", disse Alcino Baris aos jornalistas no centro de imprensa da CNE em Díli.

 

Temos uma boa participação, ativa, com a presença de muitos fiscais dos partidos políticos, com observação rigorosa da CNE e com a presença de observadores internacionais e nacionais", explicou.

A União Europeia tem em Timor-Leste uma equipa de 45 pessoas a acompanhar a votação nos 13 municípios do país, não se detetando para já quaisquer queixas. Até agora, foram apenas detetados os casos de quatro cidadãos cujos nomes não constavam dos cadernos eleitorais.

O ex-Presidente timorense Taur Matan Ruak votou pela primeira vez enquanto líder do PLP e garantiu que a paz e estabilidade vão continuar no país porque "nenhum idiota" quer "o mal" de Timor-Leste.

Não há nenhum idiota em Timor-Leste que queira o mal do nosso país. Acho que todos os líderes têm noção disto", afirmou Taur Matan Ruak, depois de votar numa escola no bairro onde vive, Metiaut, onde chegou com a mulher, Isabel Ferreira.

 

Conseguimos a nossa independência a preço de sangue e não admitiremos que apareça alguém algum idiota que queira desestabilizar isso", garantiu.

As 1 121 estações de voto para as eleições legislativas de hoje em Timor-Leste, abriram às 07:00 de sábado (23:00 de sexta-feira em Lisboa), com funcionários e fiscais eleitorais, policiais e observadores a votarem primeiro.

O voto, de onde sairão os 65 membros do Parlamento Nacional, que terá depois o poder para formar o VII Governo constitucional, é o segundo ato eleitoral, depois das presidenciais de 20 de março, organizado pelas autoridades timorenses sem assistência das Nações Unidas.

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