"Trump tem uma atração bizarra por ditadores" - TVI

"Trump tem uma atração bizarra por ditadores"

Hillary Clinton

Candidata à Casa Branca, Hillary Clinton, mostrou-se preocupada com a possibilidade do envolvimento russo nos ataques cibernéticos ao Partido Democrata, um país ao qual "Trump se aliou muito cedo"

A candidata à presidência norte-americana Hillary Clinton expressou na segunda-feira preocupações sobre relatos de que a Rússia tem interferido no processo eleitoral norte-americano através de pirataria informática ao Partido Democrata.

A possibilidade do envolvimento russo nos ataques cibernéticos que foram revelados em julho “levanta algumas questões graves sobre a potencial interferência russa no processo eleitoral” dos Estados Unidos, disse Clinton aos jornalistas, no seu avião de campanha, a caminho de um comício no Illinois.

Clinton não usou o termo ‘ciberguerra’, mas descreveu a interferência russa como “uma ameaça de uma potência estrangeira adversária”.

A candidata mostrou-se preocupada com o "timing" dos ataques, traçando um paralelo com o evento e com a nomeação de Donald Trump como candidato republicano à Casa Branca.

"[É] interessante que esta atividade tenha acontecido na mesma altura que Trump se tornou o nomeado. (...) Isso levanta ainda mais questões sobre [o candidato]. Desde muito cedo que ele se alinhou com as políticas de [Vladimir] Putin. Parece ter uma atração bizarra por ditadores", afirmou.

Segundo a CNN, Clinton criticou ainda o presidente russo, considerando "é claro que Putin está muito satisfeito" com o ataque, o qual prometeu tratar como "qualquer outro", garantindo estar pronta para aplicar consequências políticas, económicas e militares, se chegar a isso.

Hillary Clinton rejeita convite de Presidente Peña Nieto para visitar México

A candidata democrata à Casa Branca rejeitou na segunda-feira o convite apresentado pelo Presidente do México, Enrique Peña Nieto, para se deslocar ao país e dialogar sobre a relação bilateral das duas nações.

Numa entrevista ao canal ABC, Clinton foi questionada sobre o convite de Peña Nieto, já aceite pelo seu rival republicano Donald Trump.

“Não”, respondeu, afirmando que está concentrada em delinear políticas para criar emprego nos Estados Unidos e no que deve ser feito para “garantir que os norte-americanos têm as melhores oportunidades possíveis no futuro”.

 

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