Na prática, deixam de existir disciplinas como a Matemática, a Física, a História ou a Geografia. Em vez disso, os alunos podem, segundo um exemplo do jornal «The Independent», ter uma sessão sobre União Europeia, em que aprendem conhecimentos de várias áreas como História, Geografia, Economia e até Línguas.
«Vai ser uma grande mudança na educação aqui na Finlândia, e é apenas o começo», disse Liisa Pohjolainen, responsável pela educação de jovens e adultos em Helsínquia, capital do país e pioneira no programa reformador.
A disposição das salas de aula também vai mudar. O atual sistema, em que as secretárias dos alunos estão alinhadas em filas será substituído por outro em que os alunos fiquem organizados em pequenos grupos. Desta forma, espera-se que os alunos trabalhem de forma mais colaborativa, invés de escutarem o professor enquanto este debita a matéria.«É necessário introduzir as mudanças necessárias no sistema educativo de acordo com as necessidades da indústria e da sociedade modernas.»
A gestora de educação em Helsínquia, Marjo Kyllonen afirmou que «as mudanças não serão apenas aplicadas em Helsínquia, mas em toda a Finlândia».