Investigadores descobrem pegadas de dinossauros com 170 milhões de anos - TVI

Investigadores descobrem pegadas de dinossauros com 170 milhões de anos

  • Sofia Santana
  • 3 abr 2018, 19:19

São marcas pré-históricas que estão cheias de valiosas informações sobre o Período Jurássico

Foram descobertas pegadas gigantes de dinossauros com 170 milhões de anos na Escócia. São marcas pré-históricas raras e que estão cheias de valiosas informações sobre o Período Jurássico. 

As pegadas foram encontradas na ilha de Skye, norte da Escócia, numa zona montanhosa conhecida como Brother's Point. A descoberta foi feita por investigadores da Universidade de Edimburgo e da Academia de Ciências Chinesa.

Foram identificadas 50 pegadas no total, que foram medidas, fotografadas e analisadas.

Os investigadores acreditam que foram deixadas por dois grupos de dinossauros: saurópodes e terópodes.

Algumas pegadas são tão grandes que chegam a ter o tamanho de um pneu de um carro. Pensa-se que estas maiores foram deixadas por saurópodes, que eram animais herbívoros e quadrúpedes e caraterizavam-se por longos pescoços de dez ou mais vértebras cervicais.

Já os terópodes eram bípedes e carnívoros e próximos do Tiranossauro Rex. Ambos os grupos podiam atingir os dois metros de altura. 

Apesar de a descoberta ter sido feita em 2016 por um estudante da universidade durante uma viagem à ilha, o estudo só foi divulgado esta segunda-feira no Scottish Journal of Geology (Jornal de Geologia da Escócia, em inglês).

Steve Brusatte, um dos autores do estudo, contou à CNN que é habitual os estudantes irem à ilha à caça de pistas de dinossauros. 

Vamos regularmente ao local à caça de pegadas e pistas de dinossauros e reparámos nestas quando a maré baixou”, explicou 

Declarações que não são de estranhar, não fosse esta a segunda vez que são encontradas pegadas de dinossauros na ilha. É que já em 2015, outras pegadas de dinossauros foram descobertas em Skye, na zona de Duntulum.

Paige de Polo, que liderou o estudo, sublinhou que desta vez, as pegadas foram encontradas em rochas um pouco mais antigas que as rochas de Duntulum. 

A descoberta demonstra a presença de saurópodes nesta parte do globo e numa escala de tempo mais longa do que a que se conhecia anteriormente”, acrescentou o investigador. 

Continue a ler esta notícia

EM DESTAQUE