A Escola de Design Emile-Cohl, em Lyon, quer expandir a marca e mostrar que é internacional, mas escolheu a pior forma para o fazer.
Nas redes sociais, a escola partilhou uma foto dos alunos para promover a escola, mas acabou por alterar a identidade e a raça a alguns deles para dar uma ideia de diversidade. Quatro alunos viram a cara ser escurecida, e passaram a ser negros, e duas jovens negras foram encaixadas diretamente na foto.
As alterações foram reveladas pelos próprios alunos nas redes sociais e a escola pediu mesmo desculpa pelo sucedido aos próprios e aos familiares.
Em comunicado, a escola explica que o erro teve origem na agência de comunicação que contrataram para promover a abertura de uma nova escola em Los Angeles, Califórnia. A essa empresa foi cedido material da escola para alimentar o site e as redes sociais e a tal agência terá tido a ideia de dar àquela fotografia um toque multicultural. Usaram ferramentas de alteração de imagem, mas não foram bem sucedidos.
O contrato com essa agência já foi rescindido e o diretor da escola, Antoine Rivière, referiu, em entrevista ao L'Express, que aquela foto é a "antítese de tudo o que representa a escola, um estabelecimento aberto ao mundo com 120 estudantes estrangeiros e alunos que trabalham no mundo inteiro".
Et sinon : pour se lancer aux USA, une école d'arts lyonnaise a cru bon de...trafiquer une photo et d'y faire apparaître des élèves Noirs.
— Sihame Assbague (@s_assbague) 10 de setembro de 2018
Les visages de 3 étudiants blancs ont été foncés & 2 personnes ajoutées.
La diversitayy oui, mais avec Photoshop.https://t.co/0dIo8GpjDS pic.twitter.com/Xn5TWKHvhw