A polícia de Barcelona abateu a tiro um homem que entrou na esquadra de Cornellà de Llobregat, em Barcelona, armado com uma faca e que gritava Allahu Akbar (Alá e grande), avança o El País.
Segundo o pequeno comunicado da polícia divulgado no Twitter, o homem conseguiu chegar à receção da esquadra e tinha intenção de atacar os agentes.
"Um homem armado com uma arma branca acedeu, esta manhã, à esquadra de Cornellà com o objetivo de atacar os agentes. O agressor foi abatido. Tudo aconteceu pouco antes das 6 da manhã", pode ler-se.
Un hombre armado con arma blanca ha accedido esta mañana a la comisaría de Cornellà con el objetivo de atacar a los agentes. El agresor ha sido abatido. Los hechos han sucedido poco antes de las 6 de la mañana
— Mossos (@mossos) 20 de agosto de 2018
A polícia regional da Catalunha está a tratar o ataque como “atentado terrorista.
O comissário da polícia regional Rafael Comes, “número dois” da polícia de Barcelona, disse numa conferência de imprensa que o atacante, armado de uma faca gritou “Alá” e outras palavras que os polícias não compreenderam.
Segundo o comissário, o atacante lançou-se na direção de um agente demonstrando uma vontade “claramente homicida”.
O responsável disse por outro lado que não há qualquer indício, até ao momento, de que o ataque esteja relacionado com os atentados de há um ano em Barcelona e Cambrills, que fizeram 16 mortos.
O ataque ocorreu pouco antes das 06:00 locais (05:00 em Lisboa), em Cornellà de Llobregat, nos arredores de Barcelona (nordeste de Espanha).
Seguindo o comissário, a porta de segurança da esquadra estava fechada no momento do ataque, mas o suspeito tocou repetidamente para entrar e falou com os agentes através de um intercomunicador.
Depois de decidirem deixá-lo entrar, ele sacou uma “faca grande” e arremeteu contra os agentes.
O suspeito, que não foi identificado pelas autoridades, residia perto da esquadra.
Comes disse que a polícia está a investigá-lo e que aguarda um mandado judicial para fazer buscas no apartamento em que residia.
O ataque acontece apenas três dias após o primeiro aniversário dos atentados terroristas nas Ramblas e em Cambrils, que fizeram 16 mortos e mais de 150 feridos.