Aeroportos espanhóis exigem teste negativo à covid-19 a partir desta segunda-feira - TVI

Aeroportos espanhóis exigem teste negativo à covid-19 a partir desta segunda-feira

  • Bárbara Cruz
  • 23 nov 2020, 11:09
Avião

Quem chegue sem o teste PCR poderá fazer um teste rápido no aeroporto, mas estará sujeito a uma multa que pode chegar até aos 6.000 euros

A partir desta segunda-feira, dia 23 de novembro, todos os passageiros que chegarem a aeroportos espanhóis vindos de países considerados de risco, terão de apresentar teste negativo à covid-19 para entrarem no país. As fronteiras terrestres ficam de fora desta exigência.

A medida foi aprovada há cerca de duas semanas, com o objetivo de evitar os contágios importados, assinala o El Mundo, e aplica-se aos passageiros que cheguem também de Portugal.

A prova negativa terá de ser realizada nas 72 horas anteriores à chegada a Espanha e, quem chegue sem o teste, poderá fazer um teste rápido no aeroporto, mas estará sujeito a uma multa que pode chegar até aos 6.000 euros.

O governo espanhol atualiza a cada 15 dias os países considerados de risco e aos quais se exige o teste PCR negativo. Esta segunda-feira, praticamente toda a Europa está incluída na chamada zona vermelha.

Os passageiros terão de responder a um formulário de controlo sanitário onde colocam os dados pessoais e declaram não ter sintomas nem ter estado em contacto com alguém infetado. É neste formulário que terão de informar se dispõem do teste negativo realizado nas 72 horas anteriores. Os viajantes são também sujeitos a controlo da temperatura e, em caso de febre, são encaminhados para um espaço onde lhes é feito o teste e se despista a infeção por covid-19.

Caso o teste seja positivo, serão depois transferidos para uma sala de isolamento e é ativado um protocolo para que sejam encaminhados para uma unidade de saúde. Em caso de teste negativo, o passageiro poderá prosseguir viagem com normalidade. 

O critério seguido pelo governo espanhol para definir as zonas de risco para a União Europeia e o espaço Schengen será o do Centro Europeu para o Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em inglês). 

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