O homem de 39 anos que matou uma menina de 13 anos, com quem mantinha uma relação, e ainda um vizinho cedeu ao fim de dois dias. A polícia mantinha conversações há várias horas com Juan Carlos Alfaro, que entretanto se tinha barricado, mas essas conversas não evitaram que atirasse sobre si.
Nem o pai, que colaborou com a polícia e tentou convencer o filho a entregar-se, conseguiu evitar que o Juan Carlos Alfaro tentasse suicidar-se.
Juan Carlos Alfaro não morreu logo. Ainda foi transportado para o hospital, mas morreu ao fim da tarde.
Por volta dessa hora e a poucos quilómetros, no cemitério de Albacete, a família e os amigos diziam o último adeus a Almudena, de 13 anos.
O jornal «El País» conta que, apesar da relação entre a menina e o homem, 26 anos mais velho, ser consentida pela menor, a família de Almudena não aprovava a relação e fazia pressão para que tudo terminasse.
Segundo algumas testemunhas, Juan Carlos Alfaro era, no entanto, obcecado pela rapariga e já teria feito ameaças de morte que ninguém levou a sério. Alfaro teria dito que ou ela ficava com ele ou não ficava com mais ninguém. Colegas de escola referem que ele ia buscá-la no fim das aulas e tinham discussões quando ela pedia para a deixar em paz.
O fim trágico precipitou-se quando, aparentemente, Almudena quis pôr um ponto final no namoro.
Assassino da menina espanhola dá um tiro na cabeça
- Redação
- CF
- 23 out 2012, 11:00
Acabou por morrer no hospital, no mesmo dia em que a adolescente era enterrada
Continue a ler esta notícia