Autoridades espanholas procuram crocodilo "muito agressivo" no rio Douro - TVI

Autoridades espanholas procuram crocodilo "muito agressivo" no rio Douro

  • Henrique Magalhães Claudino
  • Com Lusa - atualizada às 21:00
  • 7 jun 2020, 17:26

Polícia espanhola suspeita de que o réptil tenha sido abandonado por um antigo dono

A polícia de Simancas, Valladolid, e o Serviço de Proteção da Natureza da Guarda Civil espanhola (Seprona) estão à procura de um crocodilo na zona de Pesqueruela, Espanha, onde o Douro se cruza com o rio Pisuerga. A animal é "perigoso", alertaram as autoridades, pedindo aos locais que se mantenham afastados. O crocodilo, com cerca de 250 quilos, foi avistado no troço do rio Douro entre Simancas e Tordesilhas.

De acordo com os especialistas, trata-se de um crocodilo do Nilo, uma espécie considerada “muito agressiva”, tendo sido detetado por três pessoas distintas entre sexta-feira e sábado na zona de Pesquerela, perto de Valladolid.

 

Segundo a agência Efe, encontram-se cerca de uma dezena de agentes na área a realizar operações de busca e a impedir que os habitantes acedam à zona ribeirinha de Simancas, uma localidade a vinte quilómetros de Valladolid.

A polícia revelou que suspeita que o crocodilo tenha sido abandonado naquele local por um antigo dono do réptil.

As buscas das autoridades e dos biólogos contam com o apoio de drones, que permitiram já descobrir dois ninhos nesta zona da foz de Pisuerga, no Douro, popular entre pescadores, canoístas e banhistas. Os ninhos foram já analisados por elementos do Seprona, bem como restos de peixes com mordeduras identificadas que apontaram para um crocodilo do Nilo.

Dois jovens com cerca de 13 anos foram os primeiros a avistar o animal e informaram na sexta-feira a polícia de Simancas, segundo o jornal El País. Um agente deslocou-se no dia seguinte à zona indicada e confirmou o relato dos jovens, pedindo a alguns pescadores para abandonarem a zona, sem, porém, explicar a razão do pedido para evitar gerar pânico.

A área foi entretanto isolada pelas autoridades espanholas, que montaram também algumas armadilhas nos ninhos e na água para tentar capturar o réptil, e será percorrida “com prudência”, estando a ser considerada a possível intervenção do grupo de atividades subaquáticas da Guarda Civil e dos bombeiros.

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