Cortes no Barça: presidente nega conflito e diz quanto vai poupar o clube - TVI

Cortes no Barça: presidente nega conflito e diz quanto vai poupar o clube

Josep Maria Bartomeu garante que Messi e companhia mostraram-se disponíveis para cortes salariais desde o «primeiro minuto», apesar do tempo até ser assinado o acordo que permitirá poupar 14 milhões de euros limpos por mês

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No dia em que Lionel Messi anunciou que os jogadores do Barcelona aceitaram baixar os salários e deixou ainda um recado interno para acabar com a especulação - não desmentida até então pela direção do clube - de que o plantel era contra essa medida, Josep Maria Bartomeu, presidente do Barcelona concedeu entrevistas aos jornais catalães Sport e Mundo Deportivo, nas quais assegurou, agora, que nunca houve qualquer tipo de desconforto a esse respeito.

«Houve predisposição desde o primeiro dia, desde o primeiro minuto. Na sexta-feira, dia 20, fizemos uma videoconferência com Messi, Busquets, Piqué e Sergi Roberto. Dissemos-lhes que queríamos que baixassem o salário fixo, não o variável, enquanto durasse o Estado de Emergência e eles disseram que sim no primeiro momento. Passaram-se dez dias até ao acordo final, mas desde o primeiro dia que havia um 'sim'. Se não houvesse, eu teria avançado logo para um layoff. Mas não há layoff: há um acordo privado com eles», disse o presidente do Barcelona ao site do Mundo Deportivo.

Bartomeu revelou ainda qual será o impacto que o acordo terá nos cofres do clube, que resolveu aplicar o regime de layoff a outras modalidades e a funcionários. «Em números redondos são uns 14 milhões limpos na primeira equipa e nas restantes são 2 milhões, porque é apenas sobre o salário base e não sobre as variáveis. No total, serão menos 16 milhões por mês. Se o Estado de Emergência durar um mês, será uma descida de 5,75 por cento no salário anual. Se durar dois meses, que acreditamos que não, será 11,5. É um acordo flexível condicionado ao número de dias», apontou.

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