Covid-19: restrições na região de Madrid passam a afetar mais de um milhão de pessoas - TVI

Covid-19: restrições na região de Madrid passam a afetar mais de um milhão de pessoas

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  • 25 set 2020, 11:51
Covid-19: várias áreas de Madrid voltam a ter medidas mais restritivas

Governo regional de Madrid decidiu esta sexta-feira alargar a mais 167.381 pessoas (oito zonas sanitárias) as medidas que atualmente já restringem a mobilidade de mais de 850.000 habitantes. O Governo espanho reagiu e considerou ser insuficiente

O governo regional de Madrid decidiu esta sexta-feira alargar a mais 167.381 pessoas (oito zonas sanitárias) as medidas que atualmente já restringem a mobilidade de mais de 850.000 habitantes para impedir a propagação da pandemia de covid-19.

O conselheiro-adjunto regional da Saúde Pública, Antonio Zapatero, anunciou as medidas e insistiu para que todos os madrilenos, mesmo os que não estão dentro das 45 zonas sanitárias em que há restrições à circulação de pessoas, passem a “evitar todas as deslocações desnecessários”.

A partir de segunda-feira, as atuais 37 zonas sanitárias na área metropolitana de Madrid passam a ser 45 com restrições à mobilidade dos cidadãos: não é permitida a entrada ou saída, exceto para ter acesso a bens essenciais ou ir trabalhar, a lotação nos espaços fechados é reduzida para 50% e os estabelecimentos comerciais e hoteleiros devem fechar às 22:00.

Governo espanhol considera insuficiente

O Governo espanhol considera ser insuficiente o alargamento das medidas restritivas de luta contra a covid-19, tendo defendido a sua aplicação a toda a cidade.

Nós propusemos alargar as medidas que a região de Madrid decidiu aplicar em certas zonas [...] a toda a cidade de Madrid", com uma população de mais de três milhões de pessoas, "e a certas cidades suburbanas" onde "o vírus circula muito", disse esta sexta-feira o ministro da Saúde espanhol, Salvador Illa.

Em Espanha, as autoridades regionais têm competência exclusiva em matéria de saúde e o Governo central não tem o poder de lhes impor as suas decisões em matéria de saúde.

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