Doença das vacas loucas mata dois jovens

Duas pessoas, de 26 e 41 anos, faleceram em Castela e Leão como consequência de encefalopatia espongiforme bovina, conhecida como «doença das vacas loucas», confirmaram fontes do Ministério da Saúde, noticia o El Mundo.

O ministério adiantou que estas mortes não têm consequências epidemiológicas desde que o protocolo estabelecido nestes casos, que é notificar os dois casos à rede nacional e à rede europeia, seja seguido.

Até ao momento, desconhecem-se os lugares onde ocorreram os falecimentos, ainda que segundo as mesmas fontes, o último aconteceu no dia 7 de Fevereiro deste ano e o primeiro foi a 28 de Dezembro de 2007.

Podem existir mais casos

Juan José Badiola, anterior presidente do Centro Nacional de Referência das Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis, declarou ao El Mundo que é possível que se verifiquem mais casos de Creutzfeldt-Jakob, no entanto, «não serão muitos e a situação será similar à que aconteceu em França», acrescentou.

Segundo Badiola, actualmente está em processo um estudo para encontrar a origem destes contágios. Até ao momento, não se sabe se as pessoas de Castela e Leão eram da mesma família ou residiam na mesma zona.

Neste sentido, este catedrático da Universidade de Zaragoza apontou que se trata de uma doença que demora em média oito anos a manifestar-se. Por isso, é possível que se continuem a verificar casos de alguma pessoa contagiada no passado.

Estas mortes são as primeiras desde 2005, quando uma mulher de 26 anos morreu pela variante humana da doença de Creutzfeldt-Jakob.