"Não somos os primeiros gays nesta instituição. Temos muitos amigos no Corpo que também o são", afirma Chema, em entrevista ao Canal Sur Radio.
De acordo com o jornal “El País”, embora Chema e Jonathan não quisessem que a cerimónia fosse tornada pública, as redes sociais acabaram por “atraiçoá-los”. Vários órgãos de comunicação descobriram o enlace e deram-lhe destaque nas suas edições.
La primera boda gay de la Policía http://t.co/4zgwr3oGe8 Chema y Jonathan se casan tras cinco años de relación pic.twitter.com/CiTAQjoL3j
— EL PAÍS España (@elpais_espana) 7 setembro 2015
Chema e Jonathan esperam agora que o caso deles possa contribuir para acabar com a discriminação para com os homossexuais.
Os dois dão-se por satisfeitos se o casamento deles “servir para as crianças, vítimas de bullying na escola por causa da sua condição sexual, verem que é normal.”
Prontos para passar o resto da vida lado-a-lado, os dois polícias não descartam a hipótese de adotar uma criança.
"Vai havendo mais consciência no momento da adoção", diz Chema, que, no entanto, deixa uma crítica: "Os pais gays que adotam crianças são mais os estigmatizados, mas não se pensa a fundo nos pais que abandonaram os filhos; parece que os maus são os gays que adotaram uma criança e não os pais que abandonaram a criança.”
Adoção à parte, o casal vai agora de lua-de-mel: uma viagem costa a costa pelos Estados Unidos, desde Seattle a San Diego.