Encapuzados invadem hospital e libertam narcotraficante - TVI

Encapuzados invadem hospital e libertam narcotraficante

Hospital La Línea de la Concepción, Cádis, Espanha

Pelos menos 20 homens entraram à força numa unidade em Cádis, Espanha, para levarem um homem que tinha sido detido e precisou de receber assistência após ter sido ferido durante uma perseguição policial

Pelo menos 20 encapuzados invadiram o Hospital de La Línea de la Concepción, na cidade espanhola de Cádis, e libertaram um narcotraficante, que tinha sido detido e precisou de receber assistência médica depois de ter sido ferido durante uma perseguição policial.

De acordo com o jornal espanhol El País, as duas dezenas de homens chegaram ao hospital em veículos todo o terreno, na terça-feira, e entraram à força no local. Aos empurrões e com evidente agressividade, os criminosos levaram o narcotraficante, sem que os dois polícias que vigiavam o suspeito conseguissem impedi-los.

Um dos invasores foi detido pelos agentes, mas os restantes e o narcotraficante conseguiram sair do hospital, sem serem travados e perante o olhar atordoado dos presentes. Ninguém ficou ferido no incidente.

Tudo começou ao inicio da tarde de terça-feira, quando a polícia deteve S.C.D., um narcotraficante conhecido das autoridades por pertencer ao grupo "Los Castañitas" e sob o qual pendia um mandado de captura. O suspeito foi detetado na rua, fugiu de mota, mas acabou por cair e ficar ferido, na zona de El Zabal. As autoridades levaram-no depois ao hospital para receber tratamento.

Logo após a invasão e a fuga do hospital, a polícia ativou uma intensa operação de busca para localizar os suspeitos, que continuam a monte.

Em declarações aos órgãos de comunicação, o ministro do Interior assegurou que estão a ser analisadas imagens de videovigilância, que ajudem a obter pistas e levem a avanços na investigação. Juan Antonio Zoido negou que existam deficiências nos mecanismos de segurança contra o narcotráfico naquela área.

O ministro respondia às críticas dos partidos da oposição e dos sindicatos de polícia que defendem haver “falta de pessoas e de meios" naquela região "com elevado índice de delinquência”.

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