Vários futebolistas e o presidente do Huesca foram detidos pela polícia espanhola, por presumível ligação a uma organização dedicada à manipulação de resultados da primeira e segunda ligas de futebol de Espanha. A informação foi confirmada, na manhã desta terça-feira, por fonte das autoridades do país.
De acordo com a agência de notícias Servimedia, vários jogadores foram detidos. Entre eles está o antigo futebolista Raúl Bravo - suposto cabecilha da organização - que representou, entre outros clubes, o Real Madrid, terminando a carreira de atleta em 2017.
Além de Bravo e do presidente do Huesca, Agustín Lasaosa, foram detidos um jogador do Valladolid, Borja Fernández; um jogador do Getafe, Samuel Alonso; um jogador do Deportivo da Corunha, Íñigo López, assim como Carlos Aranda, ex-futebolista, que passou, entre outros clubes, por Sevilha, Real Madrid e Osasuna. O responsável dos serviços médicos do Huesca, Juan Carlos Galindo, também foi detido. Contudo, a Cadena COPE já noticiou que Saíz está entre os visados na investigação, mas não foi detido.
Esta manhã, segundo a Aragón TV, a polícia espanhola está a realizar buscas nos escritórios do Huesca, por factos que, apesar de não terem sido adiantados pelas autoridades, remontarão às épocas 2017/2018 e 2016/2017.
Os detidos, avança a Servimedia, são acusados de organização criminosa, corrupção e branqueamento de capitais.
Fonte policial sublinhou, à agência EFE, que a operação está a ser desenvolvida desde esta manhã, sendo que o objetivo seria obter benefícios com apostas desportivas nos principais campeonatos espanhóis.