O adeus de Fernando Torres aos relvados já tem dia marcado. O jogador espanhol deu este domingo uma conferência de imprensa em que explicou os motivos da retirada e anunciou que a despedida vai ser num jogo especial.
«O meu último jogo será no próximo dia 23 de agosto frente ao Vissel Kobe dos meus amigos Andrés Iniesta e David Villa. É um duelo que nunca imaginei. Creio que é um momento icónico, o momento perfeito», disse Torres aos jornalistas.
«Juntos vivemos a etapa mais importante da seleção [espanhola]. Será um dia muito emotivo e vou despedir-me com muita alegria», adiantou.
Fernando Torres prometeu «trabalhar o máximo nestes dois meses, como sempre, sendo o primeiro a chegar ao treino e dos últimos a sair». «Vou dar tudo em cada jogo e em cada treino porque serão os últimos da minha carreira. Quero ajudar a minha equipa a garantir a permanência», garantiu, frisando que a retirada antes do final do contrato não tem a ver com a posição do Sagan Tosu na tabela. «Se fôssemos primeiros seria igual. É uma questão de forma e de mente».
«Depois de 18 anos emocionantes, acho que chegou a altura de pôr fim à minha carreira no futebol», disse, emocionado, Fernando Torres. «Sempre me exigi um nível elevado. Ouvi o meu corpo. Já não estava a disfrutar tanto como antes e acho que é mais honesto sair agora. Quero deixar o futebol com a consciência limpa, sabendo que dou algo em cada jogo, em cada treino».
Sobre a possibilidade de regressar ao Atlético Madrid, Fernando Torres afirmou: «Todos esperam que volte. O Atlético Madrid é a minha vida, por isso provavelmente os nossos caminhos vão cruzar-se de alguma forma no futuro, mas não imediatamente. O que quero fazer, se voltar, é algo tão grande que preciso formação, preciso de estudar. Não quero ser só uma cara visível. Se voltar, será para fazer grandes coisas».
Para já, o espanhol continua ligado ao Sagan Tosu como conselheiro. «Vou dar o meu melhor para ajudar o clube a melhorar e a ser mais conhecido no mundo. Quero dar de volta todo o carinho que eu e a minha família recemos», afirmou.