O governo espanhol anunciou a subida do salário mínimo nacional para 950 euros. A medida, que representa um aumento de 50 euros aos 900 euros atuais, foi anunciada pela ministra do Trabalho e Economia Social, Yolanda Diaz, depois de um acordo entre os sindicatos e patrões.
A decisão, que entra em vigor imediatamente, irá afetar cerca de dois milhões de espanhóis e colocará o salário mínimo nos 13.300 euros brutos por ano, distribuídos por 14 pagamentos.
O aumento do salário mínimo de 5,5% é a terceira grande iniciativa do novo governo de coligação PSOE-Unidas Podemos, depois da subida das pensões e dos salários para os funcionários públicos.
🤔¿Qué supondrá la subida del #SMI a 950 euros?
— La Moncloa (@desdelamoncloa) January 23, 2020
👍Mejorará la vida de las trabajadoras y de los trabajadores
👍Tendrá un impacto global en más de 2 millones de personas
✔Es el primer gran #AcuerdoSocial de la legislatura.https://t.co/CrFGMqnHHc pic.twitter.com/NqIuRCqW6N
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchéz, tinha promovido um aumento de 22,3% no salário mínimo em 2018, quando estabeleceu o salário nos 900 euros mensais. Dez anos antes, o salário mínimo espanhol situava-se nos 600 euros.
Inicialmente, o Podemos tinha exigido um aumento na ordem dos 100 euros para o salário mínimo, mas o Governo acabou por chegar a acordo com os parceiros sociais para 50 euros, comprometendo-se a realizar novos aumentos no futuro.