Iniesta: «Estivemos muito perto de tocar o céu» - TVI

Iniesta: «Estivemos muito perto de tocar o céu»

Andrés Iniesta

Para o médio, a união do grupo foi a chave do sucesso espanhol no Mundial de 2010

Andrés Iniesta, lenda do Barcelona e da seleção espanhola, considera que a união da «roja» esteve na base do título Mundial em 2010.

Na África do Sul, bastou um golo do mago espanhol para vencer os Países Baixos, em pleno prolongamento. Ao Campeonato do Mundo, 'nuestros hermanos' juntaram ainda os campeonatos europeus de 2008 e 2012.

«Foi um momento de loucura, de alegria, de êxtase brutal. Comecei a gritar, a fugir e, quando os meus colegas chegaram, a explosão de alegria naquele momento foi a loucura máxima. Acho que estávamos muito perto de tocar o céu», disse Iniesta, em entrevista à agência EFE.

O jogador agora com 36 anos, recorda a «intensidade com que o jogo foi vivido, as suas ocorrências, como terminou e, acima de tudo, a felicidade de alcançar algo que parecia inatingível.»

Numa seleção recheada de craques, Iniesta foi quem mais brilhou, arrecadando o prémio de MVP da final. O golo da conquista histórica nasceu dos seus pés, e o ex-Barcelona não teve dificuldades em explicá-lo.

«Quando a bola foi aliviada e vejo que o Cesc Fábregas a vai receber, sei mais ou menos onde está a baliza e posicionei-me. Esperei o passe e procurei rematar o mais forte e cruzado possível. Nem tudo saiu assim, mas foi o suficiente para fazer golo», recorda.

A chave para o sucesso, na sua opinião, foi a união do grupo. A «convivência magnífica» foi fundamental para a conquista do troféu, e para si, o ponto mais alto que guarda desse mundial.

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