Com ligação ao Barcelona apenas até final da época, Andrés Iniesta admite todos os cenários relativamente ao seu futuro, sobre o qual se tem debruçado mais do que era habitual.
«Ainda não renovei. Lidei com muitas sensações que desconhecia, mas penso que são normais. É um cenário que há três anos não imaginava. Digamos que penso no meu futuro, algo que não fazia», diz o médio de 33 anos, em entrevista ao «El País».
Utilizado de forma intermitente por Luis Enrique, Iniesta garante que sempre respeitou o anterior técnico, mesmo que por vezes não partilhasse as suas ideias. «Penso sempre que o treinador não te quer prejudicar. Falei muitas vezes com ele e muitas vezes fizemos o que eu sentia. Tinha muito boa relação com o Luis Enrique, e penso que correu tudo relativamente bem», resume.
Relativamente a Ernesto Valverde, Iniesta explica que teve uma conversa normal com o novo técnico, à semelhança do que aconteceu com antecessores. «O meu papel continuará a ser o de um jogador mais, um jogador importante», sintetiza.
O médio descreve o Real Madrid como uma «super equipa» e lamenta a derrota na Supertaça, mas garante que o Barcelona está empenhado em conquistar aquilo que tem escapado.
A fechar, Iniesta mostrou compreensão pela decisão de Neymar, que rumou ao Paris Saint-Germain, fazendo questão de defender que «a ideia não muda». «Vamos ver como acaba o mês. Vamos ver os jogadores que possam chegar, as opções que tivermos quando o mercado fechar, mas o nosso jogo passa pelo domínio e equilíbrio, bem compactos. Quando saímos desse registo sofremos muito», resume.