Koeman: «No último mês era preciso respeitar mais o treinador» - TVI

Koeman: «No último mês era preciso respeitar mais o treinador»

Barcelona-PSG

Holandês mostrou-se desagradado com a postura do clube sobre as notícias acerca do seu futuro e confessou que ainda não conversou com Laporta acerca da nova época

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O futuro de Ronald Komean é uma das incógnitos no Barcelona no que respeita à nova temporada. Na véspera do último jogo do campeonato, o holandês ainda não sabe se vai continuar.

«Não sei [se continuo] porque ainda não falei com o presidente. Seguramente que vamos falar depois do jogo de amanhã. Quero continuar e cumprir o meu contrato. Há coisas para mudar e coisas que já mudámos. A última palavra pertence ao presidente», começou por dizer, em conferência de imprensa.

O treinador considerou que o clube não o respeitou nem ao plantel dos blaugranas. 

«No último mês era preciso ter respeitado mais o treinador e os jogadores. Entendo que os jogadores estão sentidos porque saíram coisas na imprensa e eles não merecem o tratamento que receberam. Merecem mais respeito. Há coisas que deveriam ser feitas de forma diferente», afirmou.

«Na última parte da temporada, não [houve respeito]», disse em resposta a uma questão sobre se o clube respeitou jogadores e treinador antes de continuar. 

«Tenho contrato, tínhamos de ter falado do futuro. Entendo que existam dúvidas devido aos resultados. Sei onde em que patamar estamos. Num clube como o Barcelona, mesmo quando há mudanças, há que ganhar títulos. Mas sempre disse que dei a cara. Foi o único porta-voz do clube e é preciso reconhecê-lo. Se não ganhamos e se acreditam que precisam de outro treinador e jogadores, perfeito. Só é preciso comunicá-lo.»

Ainda assim, Koeman pretende continuar no Barcelona. «Falarei com o presidente, gosto muito do clube. Se o clube acredito que não devo seguir, deveremos falar. Até à conversa com o presidente sobre este assunto, não posso adiantar mais nada. (...) Estou muito feliz por ser treinador deste grande clube. A minha ilusão sempre foi treinar um dia o Barcelona. Sei que há pressão num cargo como este e aceito-a. Acho que neste país se falta ao respeito aos treinadores. Aceito, sou estrangeiro e não o posso mudar. Estive para o clube num momento complicado e quero continuar», sublinhou. 

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