Ana Julia Quezada, a madrasta de Gabriel Cruz, a criança de oito anos que foi encontrada morta 12 dias depois de desaparecer, vai aguardar julgamento em prisão preventiva, sem direito a fiança, determinou o juiz Rafael Soriano, do Tribunal de Instrução de Almería, Espanha, nesta quinta-feira.
A mulher, namorada do pai da criança, confessou ter asfixiado o rapaz e vai responder em tribunal pelos crimes de homicídio e sequestro.
Ana Julia Quezada, 43 anos, de origem dominicana, foi transferida para o estabelecimento prisional de El Acebuche.
Também perante o juiz, a mulher afirmou que houve uma discussão por causa de um machado antes de asfixiar a criança e esconder o seu cadáver na quinta da família.
A acusação retrata Ana Julia Quezada como "manipuladora" e uma mulher que, por ciúme, sem implicação de terceiros, assassinou o filho do namorado, Gabriel Cruz.
Também hoje, antes de a mulher ser presente a tribunal, a Guardia Civil revelou, em conferência de imprensa, todos os detalhes da "Operação Nemo".